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Greta rebate Trump: "O mundo precisa de muito mais mulheres jovens e furiosas"

Após ser deportada de Israel, ativista sueca denuncia silêncio da UE sobre Gaza e acusa governos europeus de conivência com mortes de civis

A ativista sueca Greta Thunberg, que partiu de Israel de avião na terça-feira após ser detida a bordo do iate de bandeira britânica "Madleen", com destino a Gaza, depois que forças israelenses abordaram o navio de caridade que tentava chegar à Faixa de Gaza, desafiando o bloqueio naval israelense, conversa com jornalistas cercada pela polícia sa ao chegar a um terminal do Aeroporto Paris-Charles de Gaulle, em Roissy-en-, perto de Paris, França, em 10 de junho de 2025 (Foto: REUTERS/Gonzalo Fuentes)
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247 - A ativista sueca Greta Thunberg reagiu com firmeza ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após ser alvo de ataques por sua participação em uma missão humanitária com destino à Faixa de Gaza. A reportagem é da Politico Europe, publicada nesta terça-feira (10).

Greta foi deportada de Israel nesta semana, após embarcar em um navio da Freedom Flotilla Coalition, iniciativa pró-Palestina que partiu da Itália em 1º de junho com o objetivo de entregar ajuda humanitária à população palestina sitiada. A viagem foi interrompida por autoridades israelenses, que interceptaram a embarcação em águas internacionais e detiveram parte dos tripulantes. Thunberg foi enviada de volta à Europa, desembarcando no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris.

Ao chegar à capital sa, a jovem ativista voltou a denunciar a atuação de Israel e criticou o papel da União Europeia no conflito. "Israel cometeu um ato ilegal ao nos sequestrar em águas internacionais", afirmou. "Os governos da União Europeia continuam em silêncio. Eles participam da matança de palestinos ao enviar armas e apoio militar a Israel."

Thunberg também demonstrou preocupação com os colegas que permaneceram sob custódia israelense. "Estamos muito preocupados com os outros membros do barco que ficaram detidos. Recebemos mensagens desencontradas indicando que não será fácil para eles", alertou.

A missão à qual Greta se juntou contou ainda com a presença da eurodeputada franco-palestina Rima Hassan, e buscava chamar atenção para a catástrofe humanitária na Faixa de Gaza, provocada pelos ataques israelenses em sua guerra contra o Hamas. A embarcação, apelidada pelas autoridades israelenses de “iate das selfies”, foi usada como pretexto para a tentativa de deportação de todos os ageiros e tripulantes.

Donald Trump, em tom depreciativo, criticou publicamente Thunberg, chamando-a de "estranha" e "furiosa", e sugerindo que ela "faça aulas de controle de raiva". A resposta da ativista foi direta: "Acho que o mundo precisa de muito mais mulheres jovens e furiosas, para ser honesta. Especialmente com tudo o que está acontecendo agora. É exatamente disso que mais precisamos", declarou.

O embate entre Thunberg e Trump não é novo. Em 2019, durante a Cúpula do Clima da ONU, o então presidente zombou da ativista, então com 16 anos, descrevendo-a com ironia como "uma garota jovem e muito feliz". Naquele mesmo ano, após Greta ser eleita a personalidade do ano pela revista Time, Trump voltou a atacá-la: “Ela precisa trabalhar seu problema de controle da raiva”.

A nova investida do presidente norte-americano, agora em seu segundo mandato, ocorre num contexto de crescente pressão internacional sobre a conduta de Israel e a crise humanitária em Gaza. Thunberg, que já havia se posicionado diversas vezes em defesa dos direitos do povo palestino, reforça com essa ação o seu engajamento político além da pauta ambiental.

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