Governo anuncia edital da Itaipu para levar energia solar a todas as universidades públicas do Paraná
Ministro Camilo Santana afirma que projeto vai gerar economia nas instituições e beneficiar 240 mil pessoas com placas fotovoltaicas nos campi
247 - O Governo Federal, por meio da Itaipu Binacional, vai lançar um edital para instalação de usinas fotovoltaicas em todas as universidades públicas do Paraná. O anúncio foi feito nesta terça-feira (10) pelo ministro da Educação, Camilo Santana, durante cerimônia em Foz do Iguaçu. A iniciativa, segundo o ministro, vai gerar economia significativa nos orçamentos das instituições de ensino, com impacto direto na melhoria da infraestrutura educacional. A informação é do portal oficial do Ministério da Educação.
O projeto, que integra o programa “Itaipu Mais que Energia”, poderá alcançar 118 campi de 17 instituições de ensino, incluindo universidades federais, estaduais e unidades da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. A expectativa é beneficiar aproximadamente 240 mil pessoas. “Queremos parabenizar a Itaipu pela idealização desse projeto após conversar com reitores e reitoras que pediam por isso. O benefício vai influenciar no orçamento e no custeio das universidades, significando uma grande economia para as instituições”, declarou Camilo Santana.
Segundo o ministro, o consumo elétrico de cada universidade foi mapeado pela equipe técnica da Itaipu, permitindo a elaboração de uma previsão de gastos e o dimensionamento das usinas solares. O edital será lançado até o fim de 2025, com contratos previstos para 2026, sob gestão da Caixa Econômica Federal.
Camilo também ressaltou a importância do papel da Itaipu no fomento à educação e à ciência: “Essas ações e investimentos mostram o papel da presença forte da Itaipu na questão educacional, no investimento em ciência, em tecnologia, em pesquisa, no avanço tecnológico, e mostram a presença do Governo Federal fortemente aqui no Paraná.”
O diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, destacou que o projeto é parte da missão da binacional de promover inovação e desenvolvimento regional. “Toda instituição pública de ensino superior poderá ter uma usina fotovoltaica, desde que siga as diretrizes do edital. Isso vai reduzir o custo dessas universidades, permitindo que elas façam aportes em outras áreas da educação”, afirmou.
A solenidade também marcou a oficialização de outras iniciativas importantes em parceria com o MEC. Uma delas é a construção do novo campus da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), cuja pedra fundamental foi lançada durante o evento. A estrutura será erguida em terreno doado pela Itaipu e tem entrega prevista para o início de 2027. Além disso, foi assinado o termo simbólico de aquisição do Jardim Universitário, espaço já utilizado pela Unila.
A assistente da Diretoria Geral Brasileira da Itaipu, Gisele Ricobom, ressaltou a longeva relação da empresa com a universidade. “Especialmente com a Unila, Itaipu está presente desde o início, a sua implantação, a doação do terreno, o apoio ao projeto arquitetônico. Itaipu está no DNA da Unila”, afirmou.
Criada em 2007, a Unila é considerada um marco da integração sul-americana e do fortalecimento da cooperação Sul-Sul. O novo campus será o último projeto assinado por Oscar Niemeyer, falecido em 2012, e terá sua construção retomada por decisão do presidente Lula.
Outro anúncio foi a construção de um novo campus do Instituto Federal do Paraná (IFPR) na cidade de Maringá. A unidade contará com salas de aula, laboratórios técnicos, auditório e áreas istrativas. A obra integra o projeto de expansão da Rede Federal Tecnológica, que prevê a criação de cinco novos campi no Estado.
O IFPR, criado em 2008, tem presença em 33 municípios paranaenses, com cerca de 30 mil alunos e 2.700 profissionais. A instituição oferece dezenas de cursos técnicos, de graduação e programas de mestrado, reforçando seu papel estratégico na formação de jovens e trabalhadores para a economia regional e nacional.
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