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Israel ataca instalações nucleares do Irã e mata comandante da Guarda Revolucionária

Morte de Hossein Salami acende alerta global de retaliação; tensão entre potências pode desencadear crise regional de grandes proporções

Hossein Salami (Foto: Reprodução X)
Redação Brasil 247 avatar
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247 – O mundo está em alerta após o ataque de Israel a instalações nucleares do Irã, confirmado nesta sexta-feira (13), e que culminou com a morte de Hossein Salami, comandante da influente Guarda Revolucionária. A ação, considerada um dos movimentos mais arriscados e agressivos das últimas décadas no Oriente Médio, representa uma escalada dramática no confronto indireto entre Tel Aviv e Teerã — com potenciais repercussões globais.

A mídia estatal iraniana confirmou que Salami morreu em decorrência do bombardeio israelense, que teve como alvo estruturas estratégicas do programa nuclear iraniano. Em resposta, o Irã já elevou seu nível de alerta militar e sinalizou que poderá responder de forma “contundente e imediata”.

Quem foi Hossein Salami

Hossein Salami, de 63 anos, era comandante-chefe da Guarda Revolucionária desde abril de 2019, nomeado pelo líder supremo, aiatolá Ali Khamenei. Ingressou na força de elite em 1980, durante a Guerra Irã-Iraque, e construiu uma trajetória marcada por lealdade ao regime teocrático e por uma retórica agressiva contra os Estados Unidos e Israel.

Sob sua liderança, a Guarda Revolucionária ampliou seu papel estratégico no exterior, apoiando grupos como o Hezbollah e os Houthis, além de reforçar os programas de mísseis balísticos e drones do país. Salami era considerado um símbolo da resistência iraniana contra as pressões ocidentais, e sua morte representa um golpe profundo no comando militar do Irã.

Ataque às instalações nucleares

O ataque israelense, segundo fontes da inteligência internacional, teve como alvo centrais nucleares em Natanz e Isfahan, dois pontos centrais do programa atômico iraniano. O Irã alega que as instalações não visavam armas, mas sim fins civis e de desenvolvimento energético — o que não é reconhecido por Tel Aviv, que historicamente acusa Teerã de buscar armamento nuclear.

Este movimento intensifica ainda mais a tensão no Golfo Pérsico, especialmente diante do apoio indireto dos EUA a Israel e do posicionamento da Rússia e da China, que vêm se aproximando do Irã em fóruns multilaterais como o BRICS e a Organização de Cooperação de Xangai.

Risco de conflito regional e retaliação

Com a morte de uma figura central como Salami e o ataque direto a estruturas sensíveis, o Irã prometeu “retaliação sem precedentes”, o que pode desencadear um novo ciclo de guerra assimétrica na região, afetando não apenas Israel, mas também bases americanas e rotas de petróleo no Golfo.

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