Chances de reunião entre Lula e Trump no G7 são consideradas remotas

247 - Menos de uma semana após retornar de sua viagem à França, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca novamente, desta vez rumo ao Canadá, onde participará da cúpula do G7 como convidado. 

Desde que Lula confirmou sua presença no encontro, aumentaram os rumores sobre a possibilidade de uma reunião bilateral com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que assumiu seu segundo mandato em janeiro deste ano e também estará presente no evento. No entanto, fontes do Ministério das Relações Exteriores ouvidas por Igor Gadelha, do Metrópoles, apontam que essa chance é “pequena”. Segundo essas fontes, um encontro entre os dois chefes de Estado deve ocorrer apenas nos momentos coletivos, durante as sessões ampliadas da cúpula.

A confirmação da participação de Lula ocorreu na quarta-feira (11), em conversa telefônica com o primeiro-ministro canadense, Mark Carney. O presidente brasileiro informou que estará presente na sessão do G7 marcada para a próxima terça-feira (17).

Como o anúncio da viagem foi feito em cima da hora, o Palácio do Planalto ainda trabalha na organização da agenda bilateral de Lula com outras lideranças internacionais. Uma das solicitações já recebidas veio do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que pediu uma reunião com o líder brasileiro, mas até o momento não houve confirmação por parte do governo brasileiro.

A única reunião bilateral oficialmente confirmada na agenda de Lula será com o anfitrião do encontro, o primeiro-ministro do Canadá. Outros compromissos diplomáticos ainda estão sendo avaliados pela equipe do Itamaraty.

Embora o Brasil tenha sido convidado para a cúpula, o país não é membro permanente do G7. O grupo reúne as principais economias capitalistas do mundo: Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão.