'Não basta falar, temos que agir', diz Celso Amorim sobre genocídio em Gaza
Assessor especial comentou em entrevista à TV 247 possibilidade de rompimento com Israel por conta do genocídio contra os palestinos
247 - O assessor especial para assuntos internacionais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Celso Amorim, defendeu, em entrevista à TV 247, que a istração federal tome medidas concretas contra Israel para deter o genocídio palestino.
"Não posso falar em nome do governo, mas tem sido objeto de preocupação. O presidente e eu já dissemos que está ocorrendo um genocídio. Não basta falar, tem que ter uma ação, mas que não seja contraproducente. Um rompimento de relações afetaria brasileiros em Israel e na Palestina", disse Amorim, acrescentando:
"Também não temos referência a longo prazo de não termos relações com Israel".
No último mês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva endureceu o tom de suas críticas contra o governo de Benjamin Netanyahu. O presidente afirmou reiteradamente que a campanha militar na Faixa de Gaza "não é uma guerra, é um genocídio" e acusou Israel de "vitimismo", ao classificar críticas à seus ataques como "antissemitas".
O número de mortos palestinos nos ataques israelenses em andamento na Faixa de Gaza ultraou 55.000, disseram autoridades de saúde em Gaza em um comunicado na quarta-feira (11).
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