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Helder Barbalho defende a exploração do petróleo da Margem Equatorial e diz que Amazônia tem direito ao desenvolvimento

"Por que em Copacabana pode e na Amazônia não? Será que não temos o direito de transformar nossa riqueza em progresso social?”, questionou

Helder Barbalho, governador do Pará (Foto: Divulgação / Grupo Esfera)
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247 – O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), defendeu com veemência o avanço das pesquisas e da exploração de petróleo na Margem Equatorial durante um encontro do Grupo Esfera realizado nesta sexta-feira (6), no Guarujá, litoral de São Paulo. Ao lado de Cláudio Castro (PL), governador do Rio de Janeiro, Barbalho criticou o que chamou de “dois pesos e duas medidas” no tratamento dado à Amazônia em comparação com outras regiões do país.

“Não consigo aceitar como razoável que impeçam uma pesquisa a 540 quilômetros da foz do Amazonas para saber se há petróleo, enquanto, a apenas 200 quilômetros da praia de Copacabana, há perfuração do pré-sal. Por que em Copacabana pode e na Amazônia não? Será que não temos o direito de transformar nossa riqueza em progresso social?”, questionou Barbalho, sendo aplaudido pelo público presente, conforme registrado em reportagem do jornal O Globo.

Desenvolvimento não pode ser privilégio

Ao fazer a defesa da atuação da Petrobras na Margem Equatorial — região marítima que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte —, Barbalho afirmou que o Brasil não pode abdicar de explorar suas reservas energéticas, especialmente sendo um país com grandes desafios sociais. Ele disse que o debate precisa ser conduzido com seriedade e afastado de disputas ideológicas.

“Isso não é uma questão de preferência, é de necessidade. Precisamos gerar oportunidades para nossa população", afirmou o governador paraense. Segundo Barbalho, impedir a Petrobras de atuar em mar aberto na costa amazônica seria fechar as portas para o desenvolvimento de uma das regiões mais pobres do país, que, segundo ele, deveria ser reconhecida pelas contribuições que já presta à preservação ambiental. “Somos responsáveis pela conservação de uma enorme parcela da floresta, mas em troca temos os piores indicadores sociais, como baixo Índice de Desenvolvimento Humano e alta taxa de desemprego”, pontuou.

Sustentabilidade com geração de renda

Barbalho lembrou ainda que o Pará tem buscado conciliar preservação ambiental com atividade econômica. Ele destacou iniciativas como a pecuária com floresta em pé e a forte presença do estado no setor mineral. O governador também ressaltou que o Pará sediará, em 2025, a Conferência do Clima da ONU (COP30), em Belém. “O Pará é hoje uma referência na mineração sustentável e também em boas práticas produtivas na Amazônia", destacou.

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