À sombra do pai
Eduardo Bolsonaro ignora que seu pai está a poucos dias de ser engaiolado por chefiar uma organização criminosa que tentou empurrar o país para um abismo
Eduardo Bolsonaro está se desdobrando para manter a base de apoio do pai, mesmo com a possibilidade de ser indiciado por conspiração contra a soberania nacional.
Próximo de viver seu inferno, o traidor da pátria aumenta o arsenal de impropérios e fala sobre a possibilidade de ser candidato à presidência: “se for uma missão dada pelo meu pai, vou cumprir. Inclusive meu nome já figurou em algumas pesquisas, né? Fiquei feliz” - afirmou Eduardo.
E continuou: “mas eu acho que, numa democracia normal, quem deveria ser o candidato é o Jair Bolsonaro, que inclusive lidera diversas pesquisas”.
Parece que ignora que seu pai está a poucos dias de ser engaiolado por chefiar uma organização criminosa armada, que tentou empurrar o país para um abismo profundo, de futuro incerto.
Ainda sobre o pai, disse Eduardo: “acredito que há uma chance, que há uma luz no fim do túnel para a gente corrigir a democracia brasileira e conseguir colocá-lo como candidato”.
Saindo da boca de um fascista, a frase “corrigir a democracia brasileira” é uma agressão à história, além de insulto à nossa inteligência.
A extrema direita brasileira vive em um mundo paralelo, numa realidade distorcida, percebendo coisas que os outros não percebem. Vivem em uma sociedade alternativa coexistente com a nossa, com leis físicas e histórias diferentes.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
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